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1.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 25(2): 346-352, ago. 2003. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-359877

RESUMO

INTRODUÇÃO: A lei de reforma psiquiátrica prevê substituição de leitos em hospitais psiquiátricos por leitos em hospitais gerais, e o fechamento da unidade de desintoxicação do Hospital Psiquiátrico São Pedro está de acordo com estes princípios. OBJETIVOS: Mensurar se aumentou a prevalência de dependentes químicos internados em unidades de psicóticos deste hospital antes e depois do fechamento da unidade de desintoxicação e se aumentaram as recusas de vagas para internação. MÉTODO: Estudo transversal, com amostra não aleatória, dividida em: Grupo 1, com todos os pacientes internados em unidades que atendem adultos masculinos três meses antes do fechamento e Grupo 2, com todos os internados, nestas unidades, nos três meses posteriores. Analisou-se o número de vagas recusadas para dependentes químicos. Realizou-se um levantamento retrospectivo em registros e prontuários. RESULTADOS: A amostra foi de 135 do Grupo 1 e 126 do Grupo 2 (n=261). No Grupo 1, 15,6 por cento tinham o diagnóstico de dependência química e, no Grupo 2, 22,2 por cento. Aumentaram as internações de dependentes químicos sem co-morbidades psiquiátricas (X²=4,497; p=0,033) e o número dos que ficaram sem vaga (X²=154,40; p=0,0000). DISCUSSÃO: Após o fechamento, houve um aumento de dependentes químicos, sem co-morbidades psiquiátricas que internaram em unidades de psicóticos, sendo privados de atendimento especializado. Também se observou um aumento de desassistidos, o que fere a reforma psiquiátrica. CONCLUSÃO: A Reforma Psiquiátrica deve ser uma meta a ser seguida pelos profissionais da saúde; no entanto, não se pode esquecer das necessidades específicas dos pacientes nem desconsiderar os aspectos técnicos.

2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 24(3): 281-286, set.-dez. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360264

RESUMO

Vários estudos tem demonstrado haver uma associação entre dependência química e história familiar de abuso de substâncias psicoativas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a presença desta associação em pacientes adultos, do sexo masculino, internados para desintoxicação. Pouco mais da metade da amostra (55 por cento) possuía história familiar de dependência química, o que vem do encontro de outros estudos empíricos. No entanto, uma maioria dos sujeitos pesquisados (82 por cento) relataram não co-habitar com estes familiares, o que, caso ocorresse, poderia ser um comportamento de risco para uma recaída. A "eleição" do álcool como substância psicoativa utilizada pelos familiares não indicou, necessariamente, a dependência da mesma substância pelos pacientes entrevistados. Conclui-se que este tipo de informação é importane, pois pode ser utilizada em programas voltados para a prevenção desta doença, tanto em um nível primário, quanto relacionada à prevenção de recaída, a partir da constatação da presença de situações de risco e da elaboração de estratégias de enfrentamento


Assuntos
Alcoolismo , Fatores Socioeconômicos , Genética
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 24(2): 143-150, maio-ago. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360301

RESUMO

A dependência química é um diagnóstico muito frequente na clínica psiquiátrica, sendo fundamental que se façam pesquisas nesta área. Este trabalho objetiva caracterizar o perfil sócio-demográfico dos pacientes dependentes químicos atendidos no Hospital Psiquiátrico São Pedro (Porto Alegre/RS). Este é um estudo de corte transversal, descritivo, retrospectivo e que utiliza uma metodologia quantitativa, utilizando para tal um levantamento, em prontuários, do perfil dos pacientes dependentes químicos atendidos na Unidade de Desintoxicação (UD) e no Ambulatório. A amostra foi composta por 80 sujeitos da UD e 80 pacientes ambulatoriais, selecionados de forma não aleatória. NA UD, a média de idade foi de 35, 16 anos, e de anos de estudo de 5,18, havendo um grande número de desempregados, alcoolistas de comorbidades psiquiátricas. A forma de encaminhamento e a procedência eram variadas. No Ambulatório, a média de idades e anos de estudo correspondem a 43,66 e 6,05 respectivamente; 46,2 por cento são desempregados e 45 por cento é a taxa de comorbidades. Todos os pacientes buscaram o serviço voluntariamente e são precedentes de Porto Alegre. Existem pontos de semelhança entre os dois serviços, como o predomínio de pacientes alcoolistas, de desempregados, o pouco grau de escolaridade e a alta taxa de comorbidades psiquiátricas, bem como diferenças referentes à média de idade, à procedência e à forma de encaminhamento. Conclui-se que é importante que os serviços de atendimento tenham claro o perfil de seus pacientes, pois a partir disto, podem reavaliar os seus métodos, podendo, da mesma forma, identificar susceptibilidades que orientem trabalhos preventivos.


Assuntos
Hospitais Psiquiátricos/história , Hospitais Psiquiátricos/organização & administração , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias , Enquete Socioeconômica , Drogas Ilícitas/isolamento & purificação
4.
Rev. saúde pública ; 24(3): 232-40, jun. 1990. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-92654

RESUMO

Para melhor conhecer o conteúdo da assistência ambulatorial em Assistência Primária à Saúde, procedeu-se a um estudo com uma amostra de 4.319 atendimentos, representando 7 por cento da populaçäo atendida de marçode 1985 a março de 1986. O estudo foi realizado na Unidade Sanitária Murialdo (SSMA), localizada na Vila Säo José, na periferia de Porto Alegre, RS (Brasil). O sexo feminino ocupou 67 por cento do total de atendimentos. A composiçäo etária esteve mais significativamente representada por crianças até 10 anos (37 por cento) e mulheres em idade fértil (21 por cento). As vinte primeiras razöes de encontro corresponderam a 63 por cento do total, e a razäo principal de procura do serviço foi para renovaçäo de receitas e pedido de medicamentos (9,3 por cento). De todos os diagnósticos do estudo, os vinte primeiros corresponderam a 61 por cento, sendo que hipertensäo arterial sistêmica (8,8 por cento), infecçöes de vias áereas superiores (7,8 por cento) e imunizaçöes (5,5 por cento) foram os mais frequentes. O procedimento mais realizado foi fornecer, prescrever ou administrar medicaçäo. Foram encaminhadas 7,3 por cento do total das pessoas atendidas, mais da metade (5,0 por cento) para profissionais do próprio serviço e apenas 0,6 por cento foram encaminhadas para hospitalizaçäo. Estes dados, acrescidos daqueles de pesquisas que captaram os aspectos de morbi-mortalidade näo facilmente obtidos em estudos de demanda, poderiam servir para orientar o planejamento dos serviços sanitários e treinamento de pessoal


Assuntos
Humanos , Morbidade , Atenção Primária à Saúde , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Visita a Consultório Médico , Brasil , Diagnóstico , Encaminhamento e Consulta , Serviços de Saúde Comunitária
5.
Rev. AMRIGS ; 30(1): 7-10, jan.-mar. 1986. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-35529

RESUMO

Com o objetivo de detectar defeitos congênitos em recém-nascidos, foi implantado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) um programa de monitorizaçäo associado ao Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformaçöes Congênitas (ECLAMC). No presente trabalho, os resultados observados nos 18 primeiros meses de funcionamento do programa säo relatados e comparados com os obtidos pelo ECLAMC em 42 hospitais de nove países da América do Sul. Foram detectados defeitos congênitos em 128 dos 3318 recém-nascidos examinados (3,9%), sendo cinco entre os 58 natimortos (8,6%) e 123 entre os 3260 nativivos (3,8%). Os defeitos foram isolados em 80% dos casos e associados nos restantes 20%. Foi verificada uma maior freqüência de defeitos congênitos em recém-nascidos vivos no HCPA em relaçäo ao ECLAMC, o que provavelmente decorreu de vícios metodológicos, já que o mesmo näo ocorreu nos natimortos. Foi encontrada uma maior freqüência de hipospádia no HCPA em relaçäo aos dados do ECLAMC, o que está de acordo com outro estudo que compara dados brasileiros com latino-americanos quanto a esse defeito. Os autores acreditam que o estudo sistemático dos defeitos congênitos possa contribuir para um melhor esclarecimento das suas causas e para uma reduçäo na sua freqüência


Assuntos
Recém-Nascido , Humanos , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Brasil , Morte Fetal , Mortalidade Infantil
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